terça-feira, 23 de setembro de 2014

Tristeza. Faca. Suicídio.

Dor de cabeça. Solidão. Fraqueza. Abandono. Alerta. Coração acelerado. Lágrimas. Tristeza. Faca. Suicídio.

Pessoas com tendências suicidas, heróis ou covardes? Coragem para machucar você mesmo é preciso, mas é preciso mais coragem ainda para machucar aqueles que te amam. 
Quem nunca pensou nessa solução enquanto passava por um momento difícil que atire a primeira pedra. 
Suicídio não é a solução, é apenas um meio de acabar instantaneamente com seus problemas, e ao mesmo tempo com sua vida. O problema é que a tentativa de suicídio é vista como algo supérfluo, algo que a pessoa faz para a chamar a atenção, ou tentar impressionar. O que os outros não percebem é que a tentativa é o último grito de socorro, o último suspiro de uma alma que cansou de perder.
Com uma ajuda psicológica correta, com o apoio daqueles que são próximos a pessoa, as chances de um suicídio resultado da depressão ou de outras enfermidades diminui drasticamente.
Pensar. Chorar. Tristeza. Luz. Coração desacelerando. Esperança. Sorriso. 


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Primeira Guerra Mundial do Amor

Lembro que uma vez me perguntaram se eu acreditava no amor, eu na minha inocência respondi que sim, que mudaríamos o mundo se soubéssemos amar mais, nos entregar mais, confiar mais. Isso foi há alguns poucos anos atrás, hoje não sei se minha resposta seria a mesma. Acho que histórias de amor existem em toda parte, mas sinto que aos olhos alheios amar virou um sinal de fragilidade, um sinal de estar fazendo algo errado.
Fui percebendo que todas as grandes revoluções da história começaram com uma simples faísca. E ai pensei “Oh! Que tal começarmos a Primeira Guerra Mundial do Amor” com pequenas atitudes, distribuindo gentilezas, sorrisos, beijos, amores, não tendo vergonha de amar quem quer que seja que você ame, demonstrando esse amor em público. Sendo livre.

Talvez eu seja só mais um tolo, talvez só mais um andarilho acreditando que posso mudar o mundo, talvez só mais um que quer fazer algo a mais do que simplesmente existir.


Vinte linhas, no máximo

“Vinte linhas, no máximo”, era o que dizia o professor de Matemática Financeira sobre contar um problema envolvendo sua matéria. Vinte linhas para contar um problema, era o que minha mente captava. Mas não era em matemática que eu pensava, era em que problema contar em apenas vinte linhas, em como contar isso em vinte linhas. Quase me senti numa terapia.
Mas aí me peguei pensando se as pessoas que sentem que têm problemas possuem alguém com quem possam conversar ilimitadamente sobre isso, na ajuda em que essas recebem e em como recebem, aí fui percebendo que escrever talvez seja o melhor remédio, porque a melhor pessoa para lhe ajudar é você mesmo. Escrever como se sente, como o dia está, como quer se sentir ou o que quer fazer realmente ajuda nos problemas.
E que essas vinte linhas sejam poucas para você desabafar e colocar a cabeça no lugar, talvez a colocação mais apropriada seja "vinte linhas, no mínimo".
E nesse momento a explicação de Juros Compostos com o uso da HP12C me chamou a atenção novamente...

O que tirar desse texto? Sinceramente, não sei, entenda-o como quiser.

domingo, 7 de setembro de 2014

Travesseiros Molhados

Solidão, uma palavra de apenas sete letras, mas com um impacto tão grande na vida de quem a sente. Tu podes passar o dia com amigos especiais, estar cercado de pessoas, mas no final do dia, quando coloca a cabeça no travesseiro ela te atinge. E muitas vezes não só te atinge, mas te derruba tão forte que causa sequelas em sua alma.                                                                                                                         Tu podes até tentar pensar em alguma motivação, algo que te faça ter força de levantar e colar pedacinho por pedacinho do que foi destruído, mas não encontra. E tudo que se passa na sua cabeça é a vontade enorme de chorar, e claro, a sensação de estar sendo esmagado contra a parede. E mais uma vez tu tentas lutar, em vão.                                                                                                                                                              É nesse momento que surge a chamada “esperança”, é o que nos faz acreditar em dias melhores, em momentos melhores, em menos travesseiros molhados por lágrimas, e mais travesseiros molhados por risos. Só que esta normalmente vem acompanhada de outra palavrinha chamada “ilusão”. O problema é que se combinarmos esperança e ilusão podemos passar a vida inteira sonhando com algo que nunca vai chegar, esperando algo para que nossa vida prossiga, esperando o momento de sermos finalmente felizes, esperando o universo nos dar algo em troca, como se esse tivesse uma divida com nós, divida essa que nunca é paga. E assim perdemos a vida nos sentindo tristes, encharcando nossos travesseiros com nossas estúpidas lágrimas.